ELES VIVEM
No dia 02 de novembro, os cemitérios estarão cheios de pessoas que lá irão homenagear seus saudosos entes amados, que as precederam na irreversível viagem para o outro lado do túmulo.
Mas esses viajantes estão mortos mesmos, ou seja, desaparecidos, acabados, inexistentes?
Não! Eles vivem e nesse dia também já se encontram, atraídos pelos pensamentos saudosos dos que aqui ficaram.
As metrópoles estão superlotadas de seres materializados e desencarnados num encontro fraterno, pleno de sentimentos tristes, porém saudosos a recordarem os dias felizes de uma amizade sincera com parentes, cônjuge, filhos e amigos.
A nossa presença sensibiliza os espíritos pela lembrança afetuosa que deles demonstramos, eles acodem ao chamado dos que na terra lhes dirigem os pensamentos e se sentem felizes quando por eles se ora, porque a prece parte de corações carinhosos.
Há aqueles os julgando mortos, findos!
Ah! Se esses pudessem vê-los! “Veriam seus mortos mais vivos do que quando aqui se encontravam, abraçando-os, beijando-os, sorrindo, embora saudosos do convívio terreno.”
Às vezes, até triste, pesarosos, quando seus entes encarnados agem de modo pecaminoso no dia a dia, envolvidos em orgulho, vaidade, egoísmo, avareza, preconceito e outras fraquezas da alma, pois o pecado ensombra o espírito do pecador e esse pecador é justamente o ser que amam.
Umbandistas, não alimentem a menor duvida da vida além da sepultura. O Kardecismo e a Umbanda mataram a morte!
Eis os nossos guias, protetores, caboclos, preto-velhos, baianos, boiadeiros e exus. Todos estiveram desse lado e estão agora no outro, orientando, ajudando e mostrando-nos com seus ensinamentos virtuosos, ministrados nos terreiro, que estão vivos, porque DEUS É VIDA E NÃO MORTE.
Continuem na sagrada missão da mediunidade, baseada no amor puro, justiça e na caridade, porque nossos amores nos esperam no Plano onde se encontram, para vivermos juntos por toda a eternidade.