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RECANTO DE UMBANDA MÃE IANSÃ |
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FORMATADO POR EDUARDO SAMBRA
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MEDIUNS E CONSCIENCIA
Médiuns e Consciência
Consciência - atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade. Faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados. Cuidado com que executa um determinado trabalho, cumprir um dever, senso de responsabilidade, conhecimento e noção. Percepção imediata dos acontecimentos e da própria atividade psíquica.
A mediunidade de incorporação dentro da religião de Umbanda Sagrada, ainda é algo a ser desmistificado, pois, existem pessoas que mesmo sendo médium consciente afirmam ser "médiuns inconscientes", que não lembram de nada do que aconteceu e que o "guia tomou conta" a ponto de não controlar sua mente, seu espírito e seu corpo físico.
A inconsciência antigamente era mais comum dentro dos terreiros, até mesmo pela imposição religiosa, em que a época exigia, por preconceito, dogmas e principalmente pela necessidade da espiritualidade em implantar a Umbanda no Brasil. Hoje ainda a raros casos de médium inconscientes.
Na incorporação, o corpo eletromagnético do guia se acopla ao do médium e através dessa energia o guia repassa mentalmente suas ondas eletromagnéticas, atingindo o mental do médium.
Os nossos centros energéticos – chacras - absorvem e irradiam energia, há uma somatória entre a energia vibratória do guia e a do médium, pelas glândulas pineal e hipófise. Portanto, uma não anula a outra e sim atuam em conjunto.
Com a evolução da espiritualidade, o objetivo é usar do recurso "consciência" para que o médium também seja beneficiado.
Ser médium consciente não é vergonha e não diminui seu valor mediúnico.
Quando o médium pergunta "será que sou eu", “será que é o guia"?
Responderemos:
São os dois atuando, de forma consciente, para que através da incorporação consciente o médium possa adquirir conhecimento e assim evoluir com os ensinamentos dos guias.
No desenvolvimento mediúnico, o objetivo é elucidar o médium para que possa aprender a doutrinar a incorporação, absorver as irradiações divinas e entrar em sintonia vibratória para que assim sua elevação mental ocorra deixando o guia atuar sem suas interferências.
Existem dirigentes espirituais que ainda se preocupam com a quantidade de médiuns que sua casa possui. Nem sempre quantidade é qualidade do desenvolvimento mediúnico.
Há locais onde não existem regras, muito menos doutrinação, incorporam o que querem e em qualquer hora da gira, roupas inadequadas, e até "caboclos" incorporam médiuns super maquiados, com brincos enormes e tudo o mais.
O desenvolvimento é um momento precioso para a formação dos médiuns. Nessa hora o médium não é consciente para se portar dessa maneira, ou ele não tem é postura!
Algumas atitudes têm que partir do dirigente ou mesmo do guia chefe da casa, pois não acredito que num terreiro, onde se pratica o amor, a fé e a caridade, as atitudes de falta de respeito não sejam orientadas.
Nessa conscientização que o médium deve ter, vem também o compromisso assumido de comparecimento ao trabalho mediúnico. Não o compromisso assumido apenas com a casa, mas também, e principalmente, o compromisso assumido com os Guias e o Plano Espiritual.
Por isso é que a Divina Providência nos deu a CONSCIÊNCIA.
"Que cada um responda a Lei Maior e a Justiça Divina do que fez de sua consciência."
Que Mamãe Iansã abençoe a todos nós!
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